The Sims Fanon Wiki
Advertisement

Traço Doméstico (TS4)
Propriedade
O conteúdo desta página é de propriedade de MorgaineLeFay. A menos que a edição seja construtiva ou de poucos detalhes, peça permissão ao autor para editar a página.


Informações

A terceira parte do terceiro capítulo de Negócio em Família funciona bastante bem como uma conclusão para as duas partes anteriores e como introdução para a seguinte. Embora a sequência cronológica seja prejudicada (leitores do quarto capítulo entenderão), a autora buscou tornar a história compreensível.

O Capítulo

Após alguns encontros amorosos similares ao do carro, Carolyn e Michael se tornaram oficialmente namorados. Ele lutava para ensinar a uma turma de trinta crianças os rudimentos da escrita, ela procurava por uma pós graduação, mas nada que impedisse que estivessem sempre juntos, fosse indo a festas ou tomando sorvete aos sábados. Ela o apresentou, finalmente, para sua família, e Michael causou boa impressão, o que era inevitável, já que ele era simpático, educado e bastante engraçado.

Ninguém ficou surpreso quando marcaram um casamento, à exceção de Mark - Jane percebeu que seu marido não estava lidando bem com o casamento de mais uma filha. O jardim dos Rafaelli foi devidamente arranjado para que outro casamento ocorresse ali, e a troca de alianças se deu no coreto onde, vinte e quatro anos antes, Mark e Jane trocaram as suas. Era o final de 1980.

Como deve haver uma valsa em toda festa de arromba que se preze, ali estavam os casais dançando. Jane, Mark, tantos anos de casamento, Ophelia e Juan, que aprenderam como crescer juntos, de duas crianças-pais a um proprietário de concessionária e uma editora de jornal, Michael e Carolyn, o casal mais novo da família, com uma jornada inteira para percorrer.

Mas havia ainda um problema a resolver. Desde que retomaram o contato com Pleasantview, Karina Díaz, mãe de Juan, se negava a recebê-lo ou a atender suas ligações, o que o deixava arrasado. Mas - o casal notou enquanto dançava - ali estava ela, sentada em um banco, e parecia bastante tensa.

- Vamos falar com a sua mãe, já está na hora - Ophelia disse.

- Mas ela não quer falar comigo!

- Ela não tem que querer, não vai ter pra onde fugir e não pode armar um escândalo agora.

Embora Ophelia nunca tivesse conversado com sua sogra, Juan lhe contara que a mãe era médica e bastante sofisticada, e por isso ela apostava nos bons modos de Karina.

Juan se aproximou timidamente. Sua mãe parecia tão jovem e esbelta quanto quando ele partira de casa, quase oito anos antes, e permaneceu olhando para a frente, mesmo que claramente soubesse que o casal se aproximava.

Casamento Carolyn 8

- Mamãe? - Juan se sentou, ainda mais tímido - Não finja que não está me vendo agora - acrescentou, irritado.

- Sabe, quando seus avós morreram eu já não precisava mais ficar naquela ilha horrível, mas tive que sair clandestinamente, de barco durante dias até chegar aqui, nesse solo sagrado que é a Nação-Sim... E aí eu conheci o seu pai. Ah, como ele era maravilhoso... Nos casamos só para que eu pudesse ganhar a nacionalidade, mas após algum tempo o casamento se tornou... como é que eu posso dizer? Real. E aí nasceu você. E depois, o seu pai morreu. Eu perdi meus pais, minha terra natal, meu marido, para depois perder você, Juan Peter?

- Me desculpe, mãe.

- Não há desculpas que você possa pedir. Você poderia ter se aberto comigo, sempre tentei ter diálogo com você, meu único filho, a única coisa que me restava. Eu teria ajudado vocês. Poderiam ter contado comigo. Eu sempre tinha ouvido coisas boas da Ophelia, teria tido orgulho em tê-la como nora.

Ao ouvir seu nome, Ophelia agradeceu.

- Mas não. Você preferiu ir sozinho. Você preferiu cuidar de tudo. E quer saber? Orgulho, é isso que eu sinto. Vocês dois têm três filhos, dois adolescentes criando bebês, dois adolescentes se sustentando, como se fossem dois adultos. Orgulho, meu filho. É isso que eu sinto de você.

Karina abraçou seu filho após oito anos, e depois estendeu o abraço à nora.

Um burburinho no outro lado da festa, porém, interrompeu a cena. Alexander havia atirado a própria bebida no rosto de Guy.

Casamento Carolyn 9

Jane atravessou a multidão correndo, pronta para pacificar o tumulto – era algo que ela, Mark e seu filho Peter haviam feito com absurda frequência desde o retorno de seu irmão para Pleasantview.

Casamento Carolyn 10

- Posso saber o que está acontecendo aqui? - ela perguntou, séria.

- Eu também queria saber, tem dois anos que quero saber! - Guy disse.

- Olha como ele é dissimulado! Diga a ela! Diga o que disse pra mim! Olhe, Jane, eu gosto de você como se fosse minha irmã, te admiro muito, mas esse seu irmão realmente deveria entender que ele não tem vínculos familiares comigo.

- Quer falar baixo, Alexander? Estão todos olhando!

- Deixe olharem! Guy quer me tirar da função de sócio majoritário da Rafaelli's, e ele não tem o direito! É isso que ele sempre quis!

Jane quase achou a situação cômica. Teria achado, se aquele não fosse o casamento de Carolyn.

- Está bem, está bem. Vocês dois já beberam demais, talvez devessem descansar lá dentro. Já está na hora.

Com uma sensação amarga na garganta e no coração, Jane levou os dois homens para seus quartos.

Advertisement