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Traço Doméstico (TS4)
Propriedade
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Informações

Esta é a segunda parte do terceiro capítulo de Negócio de Família. Ela foi escrita por MorgaineLeFay e seu foco é a segunda filha de Mark e Jane Rafaelli, Carolyn, que, na universidade, apaixona-se por Michael Oliver.

O Capítulo

Carolyn Rafaelli saiu de casa aos dezessete anos para ingressar no ensino superior, em uma conceituada universidade razoavelmente distante de Pleasantview. Apesar de sentir falta da família – até de seu tio Alex - estava pela primeira vez por conta própria.

Por ter aproveitado a suave sensação de satisfação por imaginar que estava distante da população de sua cidade natal, Carolyn se assustou mais do que o normal ao encontrar-se com Maurice Smith, o garoto perfeccionista que estudara em sua sala durante todo o ensino médio.

AHC

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – ela perguntou, assustada, após quase esbarrarem-se mutuamente.
- Estou cursando matemática! – respondeu Maurice, mal humorado. “Cada coisa que vem, até exu do além”, Carolyn resmungou, saindo de perto daquela figura.

Ela optou por estudar economia, talvez até fosse útil para os negócios da família. Ainda assim, os dias eram solitários – havia poucas que lhe pareciam simpáticas. Mas foi no refeitório da república onde morava que ela percebeu que havia, sim, gente legal no câmpus: foi ali que conheceu Michael Oliver.

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Em pouco tempo, estavam amigos, e se integraram ao pessoal da universidade. Era raro vê-los separados e muito frequente vê-los se divertindo – fosse jogando bilhar, um divertimento inocente, ou morrendo de rir após colocar sabão na magnífica fonte do Parque Central.

Nos quatro anos que seus cursos duraram, Carolyn e Michael só se separaram nas férias – ele as passava com os parentes em Strangetown e ela retornava ao universo Rafaelli.

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Mas na separação permanente que é a formatura, só pensaram após o término das provas finais. Como se não bastasse saberem que iam para partes diferentes do país, um acontecimento trágico fez com que a separação fosse mais dolorida: os amigos comemoravam a aprovação (com louvor) e a formatura, quando acabaram ficando próximos demais.

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A volta para casa foi traumática para Carolyn. Mark dirigira até a universidade para buscá-la, e, uma vez que não se viam há meses, estava empenhado em contar para ela todas as coisas que haviam acontecido e que não foram ditas por ligações telefônicas.

- Você se lembra que o problema de Ophelia era morar no trailer? Pois é, já se mudaram para uma casa maior. E ela teve o terceiro filho, é um menino. Não que eu me importe, mas o Juan parece estar feliz. Eles colocaram o nome do meu pai, Eduardo Rafaelli II, mas parece que o chamam de Edward, a forma americana do nome. Ah, lembra do seu tio Guy? Está morando com a gente. Dei um emprego pra ele na Rafaelli's, aconteceram alguns probleminhas, mas nada que não possa ser resolvido. Você está calada, Carol, o que foi?

- Não é nada, pai. Eu estou bem.

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Mas ela não estava bem. Automaticamente, desceu do carro após mais de quatro horas de viagem, cumprimentou os irmãos, abraçou a mãe, reviu os tios e percebeu que na verdade não se lembrava muito de Guy, que parecia tão feliz por vê-la quanto qualquer um dos outros.

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- Que bom que voltou, querida! - Jane dizia, alegre. Carolyn não conseguia responder muito bem.

- Vou para o meu quarto, mãe. Preciso organizar algumas coisas.

Então ela subiu. E o quarto era igualzinho a quando ela o dividia com Ophelia, e também idêntico a quando dormiu ali sozinha, durante a adolescência. Duas camas de solteiro. Edredom cor de rosa. Paredes cor de rosa. Ursinhos, flores, coraçõezinhos alegres. Aquilo era tão trágico!

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Ela precisou interromper seu choro histérico - no corredor, o telefone tocava. Concentrou-se no som do ambiente para tentar ouvir os passos de alguém que se dirigisse para atendê-lo, mas como não ouviu nenhum, percebeu que ela é que teria que fazer isso.

Automaticamente, esfregou os olhos para se livrar de algumas lágrimas e abriu a porta. Estendeu a mão, pegou o telefone e disse alô. A voz do outro lado da linha a assustou.

- Alô! Hã, Carolyn?

- MIKE! M... Mike! Sim, sou eu!

- Pois é, você tinha me passado o seu telefone... Eu tenho uma notícia boa. Recebi uma proposta de emprego aí em Pleasantview, vou trabalhar como professor de teatro em uma escola daí... Então estou chegando na semana que vem.

- Que ótimo, Michael! Poderemos nos ver?

- Claro! Quando você quiser. Eu chego na sexta.

- Então vamos marcar para sábado. Eu soube que tem um restaurante bom aqui, podemos ir nele.

- Perfeito! Depois eu ligo para você me dizer onde é a sua casa.

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Aquela ligação salvou a semana de Carolyn. Teve disposição para fofocar com a mãe, visitar a loja, interagir com a família, arrumar suas coisas e começar a pensar em um emprego. Nunca a viram tão animada. Por fim, após muita espera, o dia do encontro chegou. Ela foi para o restaurante com Michael, disposta a não deixá-lo ir, dessa vez.

Sentados à mesa, conversavam sobre planos para o futuro.

- Eu pensava em ir trabalhar em um teatro maior, sabe? Começar como ator mesmo. Mas já que esse emprego surgiu, eu peguei.

- É, não estamos podendo escolher muito.

- Mas até que Pleasantview é legal. E a loja do seu pai?

- Está crescendo. Papai e Peter tomam conta de tudo, já que meu tio Alex vive viajando... Agora chegou o Guy, papai deu um emprego pra ele, mas... alguma coisa não me cheira bem.

- Bom, estou sentindo um cheiro bom.

Ela sorriu, maliciosamente.

- É do meu perfume.

- E esse vestido é bonito.

- Era da minha mãe... Ela o usava quando... ela e o meu pai... - ela dava às palavras um tom bastante sedutor à medida que se aproximava de Michael - se conheceram em uma loja de móveis.

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Michael riu, envergonhado. Depois, ambos riram de verdade. Jogaram conversa fora enquanto acabavam de comer, pagavam a conta e entravam no carro. Ali, a proximidade se tornou maior, e o ambiente, mais reservado. Ela o beijou novamente, de forma atrevida, e depois... bom, depois é depois.

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Fim da segunda parte.
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