Propriedade O conteúdo desta página é de propriedade de João PDF. A menos que a edição seja construtiva ou de poucos detalhes, peça permissão ao autor para editar a página. |
A Busca Começa é o segundo capítulo de Motherlode, a segunda simsérie de João PDF.
Capítulo[]
Logo após chegar ao Centro da Cidade, o casal decide começar por um lote calmo e pacífico: o Jardim do Sossego, cemitério da vizinhança. Enquanto estão no local, eles também relaxam um pouco e observam os túmulos.
–Esse lugar me faz lembrar meu pai... – dizia André.
–Por quê? Ele foi enterrado aqui?
–Não... É que no cemitério onde ele está enterrado, também havia uma estátua da Mulher Cinza de SimCity.
–Oh... O que ela representa, afinal?
–De acordo com a lenda, é sobre uma mulher que estaria assando um frango, mas acabou se distraindo e causando um incêndio, que a matou. Desde então, ela vigia frangos abandonados nos fornos.
–Nossa, que história sem noção.
–Nunca se sabe, estamos num jogo de computador.
Curiosa, Joana pergunta:
–Como seu pai morreu?
André fica calado por alguns segundos. Logo, ele responde:
–Bem... Ele morreu num incêndio, que começou quando... Ele deixou um frango no forno.
–Tá de brincadeira comigo? – Joana acaba caindo na gargalhada.
–Estou. – André dá algumas risadas - Ele morreu atacado por moscas.
–Mas hein?
–Digamos que a nossa casa estava imunda que nem um lixão, e que ele pisou num prato sujo. Milhares de moscas se juntaram em volta dele e devoraram sua pele.
Joana fica assustada com o relato. Logo, ela volta a olhar para os túmulos e percebe algo estranho, uma mensagem em um deles. Ela então se aproxima e lê a mensagem:
"Se pelo sábio você está a procurar, as criaturas da noite você terá de encontrar."
Joana mostra a mensagem a André, e os dois pensam na mesma coisa: Vampiros.
–Vamos procurar em outro lugar – sugere André.
–Ok...
Os dois entram no carro novamente e partem para uma boate, o clube "A Noite Toda".
De fato, quando eles chegaram, o anoitecer já estava próximo. Após entrarem na boate, se surpreendem um pouco.
–Uau, que... gótico. – diz Joana.
–É, agora é hora de procurar uma "criatura da noite" e despertá-la com uma interação social.
O casal passa algum tempo na boate, até que uma vampira aparece.
–Hora de despertá-la. – ele diz.
–Opa, opa, opa. Eu vi o que você fez pra me despertar, mocinho. Deixa comigo.
A vampira era loira e usava vestimentas pretas, e já tinha uma certa "fama" no local. Joana então cumprimenta a vampira e a desperta.
–Olá, dentuça. Qual é o seu nome?
–Mas o quê... ei, olha a boca! Eu sou uma V-A-M-P-I-R-A. Tenho uma reputação nessa boate.
–Reputação de vadia! – grita um barman.
–CALE A BOCA! SÓ PORQUE EU TRANSEI COM UM UNIVERSITÁRIO NUMA CABINE DE FOTOS, ISSO NÃO ME TORNA UMA VADIA!!! – grita Valéria.
Elas então voltam a conversar:
–Bem, qual é o seu nome, "V-A-M-P-I-R-A"?
–Valéria. O seu?
–Joana. Nós precisamos de sua ajuda.
–Do que está falando?
–Ao cumprimentá-la, eu despertei você, e agora tenho que te contar algo muito importante.
–Despertar? Que merda é essa?
–Nosso mundo não é real. Somos apenas dados de um jogo de computador.
–Ô garota, você não tem mais o que fazer?
–Isso é serio. Porque não olha para cima e vê os ícones de relacionamento, hein?
Valéria logo percebe que Joana falava a verdade.
–Minha nossa... o que eu poderia fazer sobre isso?
–Existe uma vizinhança secreta, uma colônia de Sims seguros. Um portal que nos permite acessá-la está escondido nesta região, e existe um sábio que pode nos guiar até ele.
–Temos que achar esse sábio logo!
–Este é o nosso objetivo. A pergunta é: vai se juntar a nós?
–Óbvio! Eu quero lutar pela minha liberdade.
Logo, eles conseguiram que uma criatura da noite se juntasse a eles. Enquanto isso, André tomava alguns drinks no bar, e acabou por conversar com o barman, despertando-o.
–Nossa, que sensação estranha. Meus olhos estão ardendo um pouco – diz ele.
–Então eu te despertei. Bem-vindo a bordo.
–O quê? – o barman estava confuso.
–Nós não passamos de...pixels. Tudo isso é um maldito jogo.
–Tudo o quê? Você está louco?
–Todo o nosso universo.
–Senhor, acho que tomou doses demais.
–Não é mentira! Olhe a sua volta e veja as pessoas conversando. Você pode ver balões de fala e ícones azuis, né?
–Oh meu...
–Exatamente. Você vem com o nosso grupinho ou vai esperar "O Jogador" te achar e te matar?
–Quem é esse?
–Ah, esqueci de falar. É o cara que controla nosso universo.
–Vou com vocês. Ainda tenho muito pra viver.
–Certo. Vamos lá.
E no fim, o casal conseguiu "recrutar" duas pessoas: Valéria, a vampira e Roberto, o barman. Posteriormente todos vão para o exterior da boate, e Valéria diz:
–Pessoal, na boate eu achei um pequeno papel no chão.
–Deixe-me vê-lo. – diz Joana.
–Na verdade, eu já joguei ele fora...
–O quê? Pelo menos você ainda sabe o que está escrito nele?
–"Para que sua liberdade seja alcançada, algumas criaturas terão de ser ceifadas". Os quatro ficam confusos. Desta vez, não conseguiam entender bem a mensagem. Logo, eles foram para o carro e chegaram num local conhecido como ADM.
Não precisaram nem mesmo entrar no local, e Joana avistou uma pequena mensagem numa decoração na entrada.
"A primeira criatura que ceifada deve ser, é um dentuço que os solitários adoram receber."
Desta vez, André entendeu a mensagem e disse:
–Já sei. Temos que encontrar aquele Coelho do Apoio Social, arrancar informações dele e matá-lo.
–Puxa, matar um coelho? – diz Joana, um pouco assustada.
–Às vezes é necessário tomar medidas drásticas. Então, alguém sabe onde esse maldito Coelho fica?
–Eu sei. – responde Valéria. – Ele fica num pequeno lote cheio de morros e brinquedos na Vila Água Azul.
–Certo, certo. Acho melhor dormirmos no carro esta noite. Valéria e Roberto ficam atrás, do lado de fora. Joana e eu dormiremos lá dentro.
Obviamente, a vampira e o barman não gostaram.
–E se começar a chover? Nós vamos ficar encharcados! – reclama Valéria.
–Não se preocupe. Vou cobrir com uma lona caso chova.
–Ok ok, mas é melhor não ir se acostumando. – diz Roberto.