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Traço Doméstico (TS4)
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O plano foi feito com sucesso. A pintura foi introduzida quase que por milagre implantada no mercado. A primeira pessoa que passou por ali riu do meu primeiro autorretrato. Pegou-o e o comprou. Durante três semanas, o meu autorretrato foi a pintura mais comprada em toda NaçãoSim.

Estavam todas em várias paredes nas casas da maioria dos Sims. E então, a maldição que jogaram em mim me fez ir à cada uma. A cada Sim que precisasse se animar. Mas havia só um problema: eu não queria me animar. Acabei de perder o amor da minha vida, meu filho, meus amigos do circo… Eu realmente não quero me animar.

Fui chamado certo dia para uma “reunião” com os membros da ACS.

AHPT - Capítulo 7 (01)

"Estivemos assistindo o seu desempenho na casa dos Sims", falou outro membro. "É terrível."

– Vamos ser diretos aqui. – falou um membro.

– Estivemos assistindo o seu desempenho na casa dos Sims. – falou outro membro – É terrível.

– Vamos, Palhaço. – falou Chefe – Você está fazendo isso por uma causa nobre.

– Humph. – bufei – “Uma causa nobre”? Eu deixei claro desde o primeiro momento que fui forçado a por os pés aqui que não gostava desse lugar.

AHPT - Capítulo 7 (02)

– Pois se trate de animar. – falou Pérsio – Ninguém gosta de palhaços deprimidos.

– Pois se trate de animar. – falou Pérsio – Ninguém gosta de palhaços deprimidos.

– Você está fazendo por um bom motivo, Palhaço. – falou o Chefe – Animar as pessoas depressivas que existem por aí.

– Estou tão deprimido que minha vontade era de não ir a lugar nenhum. – falou Palhaço.

– Vamos, vamos. Animação. – falou Pérsio. – Vamos!

Retirei-me do lugar e fui para minha “cela”. Durante minha “carreira”, tive várias performances. 99% delas foram terríveis… exceto três que me lembro bem.

AHPT - Capítulo 7 (03)

O mesmo brilho verde que me transportava da última vez apareceu essa mesma vez. Meu destino: a casa de uma senhorita no subúrbio de uma cidade pacata.

O mesmo brilho verde que me transportava da última vez apareceu essa mesma vez. Meu destino: a casa de uma senhorita no subúrbio de uma cidade pacata. Estava depressiva já há uma semana desde que o marido faleceu. Apareci, como sempre, ao lado da pintura. Ela a mantinha na cozinha.

AHPT - Capítulo 7 (04)

Ela estava na sala. Era bonita. Loira, usava um vestido vermelho com um casaco preto e um salto, muito bonita para ficar sozinha. Cheguei e me apresentei a ela.

Ela estava na sala. Era bonita. Loira, usava um vestido vermelho com um casaco preto e um salto, muito bonita para ficar sozinha. Cheguei e me apresentei a ela.

– Olá, olá. – falei, tentando esboçar felicidade – Sou eu, o Palhaço Triste! Vim (tentar) lhe animar.

– Humpf. Olá. – falou ela – Como vai você?

– Terrivelmente deprimido. – falei, sincero – E você?

– Deprimida também. – falou – Mas não tanto… agora que chegou você…

Ela logo pegou minhas mãos e balançou-a. Ela estava visivelmente atraída por mim. Era bonita, claro, mas eu não esqueci Roberta. Tentei seguir o protocolo, tentando contar uma piada com sucesso. Nada.

– Você não é bom piadista. – falou ela – Vamos ver se é bom em beijos!

AHPT - Capítulo 7 (06)

Ela me agarrou. Não tive tempo de evitar. Fiquei assustado quando ela me soltou.

Ela me agarrou. Não tive tempo de evitar. Fiquei assustado quando ela me soltou. Tentando desconversar, sentei no sofá e falei:

– Então… eh… conte-me mais sobre você…

– Humpf. – bufou – O que quer saber de mim? Sou Clarisse. Meu marido, Bartolomeu, rico, lindo, maravilhoso… morreu há uma semana. Ontem comprei a sua pintura.

– Sei como é isso. – falei – Perdi minha mulher há um mês e não estou conseguindo superar…

– Vamos deixar esse papo triste para trás – falou ela, se aproximando – Vamos esquentar as coisas.

Ela quis me dar um amasso, mas logo recusei.

AHPT - Capítulo 7 (07)

Ela ainda tentou me acariciar, mas afastei levemente sua mão.

– Sei o que passou, senhorita Clarisse. – falei. Ela ainda tentou me acariciar, mas afastei levemente sua mão – Também passei pela mesma coisa. Mas isso não é o certo a fazer.

– Eu lá quero saber o que é certo ou o que é errado… – falou Clarisse – Eu quero você!

Ela estava ficando incontrolável. Fugi. Ela correu atrás. Desapareci no brilho verde e ela caiu em prantos. Sinto ter que tudo tivesse terminado assim, mas foi preciso. Ressurgi na minha cela novamente. Dois dias depois, fui chamado novamente. Desapareci no brilho verde.

Pelo visto, um homem fanático por esportes que só dava atenção aos jogos do seu time viu-o perder uma chance extremamente especial e única de gol, que garantia ao time o campeonato. Ele estava assim há três dias. Apareci na fumaça verde perto da pintura. Ele a pôs na sala, e se assustou quando cheguei. Era um homem alto, bronzeado e forte, possivelmente um completo imbecil.

AHPT - Capítulo 7 (09)

– Que é isso?! – gritou – De onde você veio?!

– Olá, olá. – falei, tentando esboçar alguma felicidade – Sou eu, o Palhaço Triste! Vi-

– Que é isso?! – gritou – De onde você veio?!

– Eu vim ali da sua pintura, na cozinha e…

Não completei a frase. Ele logo me atacou, dando-me vários socos, chutes e pontapés. Ele só parou para dizer:

AHPT - Capítulo 7 (10)

– Legal… gostei de te bater! Me faz esquecer da minha depressão.

– Legal… gostei de te bater! Me faz esquecer da minha depressão.

Indignado, ele logo me estapeou, cutucou e me insultou. Eu, firmemente, aguentei, para cumprir o “dever”. Ele só parou de me bater quando não conseguiu mais se aguentar de rir só de ver minha cara. Eu logo corri e desapareci em um brilho verde.

AHPT - Capítulo 7 (12)

Três dias depois, fui chamado para a casa de uma gótica.

Três dias depois, fui chamado para a casa de uma gótica. Ela andava muito deprimida nos últimos dias por não ter amigos, família ou trabalho. Cheguei perto da pintura, que estava no quarto dela. Ela estava lendo um livro, distraída.

– Olá, olá. – falei, tentando esboçar muita alegria contagiante – O Palhaço Triste chegou! Vim animar você.

Ela somente levantou-se, guardou o livro e me disse, rapidamente.

– Você acha que isso vai funcionar comigo?

– Para falar a verdade… – falei, sincero – Não.

– Então porque ainda o faz? – perguntou.

– Sou obrigado. – senti que ela iria perguntar “por quem?”, “como?”, “desde quando?”, mas logo falei – Longa história. Qual o seu nome?

– Sou Angie. – falou.

AHPT - Capítulo 7 (13)

Fiquei a olhando por alguns momentos. Ela tinha um cabelo negro, olhos cinza e uma roupa bastante escura.

Fiquei a olhando por alguns momentos. Ela tinha um cabelo negro, olhos cinza e uma roupa bastante escura. Logo, algo estranho nos ligava. Talvez a indiferença. A depressão. A tristeza. Ela não era nada parecida com Roberta, mas algo me atraía nela.

AHPT - Capítulo 7 (14)

Beijamos-nos como se houvesse magnetismo.

Beijamos-nos como se houvesse magnetismo. Muito magnetismo. Ela estava feliz. Muito. Mas logo voltei a mim. Aquela não era Roberta. Não a esqueci. Eu amo Roberta. Isso… era um passo muito longe. Não…

– Me desculpe, Angie. Não posso. – falei. Saí correndo porta afora. Para longe. Até que parei em um parque, quando vi o próprio circo. Poderia ser? Corri o mais rápido possível para o endereço que foi citado. Não consegui me aguentar de ansiedade de vê-los de novo. Abraçá-los. Um a um. Eu tinha que chegar até lá. Eu DEVIA!

– NÃO! – gritou Pérsio, dentro de mim – VOCÊ ESTÁ PROIBIDO DE IR ALI!

AHPT - Capítulo 7 (17)

– NÃO! – gritou Pérsio, dentro de mim – VOCÊ ESTÁ PROIBIDO DE IR ALI!

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