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Traço Doméstico (TS4)
Propriedade
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Traço Musicista Cativante (TS4)
Trilha sonora
O(A) autor(a) separou para você uma música para você ouvir enquanto lê o capítulo!
Madonna - Sorry
(reproduzido automaticamente)

- NINA! VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR! Simplesmente não VAI ACREDITAR!

- Fale baixo, caramba! O que foi, sua escandalosa?

Cap 1 25

- Não vai acreditar com quem Don Lotário está dormindo! - Dina abaixou o tom quase que imperceptivelmente.

Aquilo era a pior coisa que Nina podia ouvir. Já não estava acreditando, a bem da verdade. Pensou que fosse a única.

- Com quem? - A voz começava a tremer.

- Com LAURA CAIXÃO!

Para a surpresa de Dina, sua gêmea começou a chorar.

Cap 1 26

- Irmã! Irmãzinha! Por que você está chorando? Por acaso vocês estavam... - O único ponto fraco de Dina era Nina, ela gostava de pensar. Bem, fosse ou não verdade, ver a irmã chorando era uma das coisas que mais a impactavam.

- E - eu não... não a cre - cre - dito! E - e - ele disse que me... que me...

- Ele disse que amava você? - Desgraçado. Maldito. Minha irmã. Precisava fazer isso de novo? Don, Don, onde você acha que isso vai te levar?

- DISSE! - E Nina poderia ter acreditado nisso?

- Oh, Nina... Eu sinto muito. Ele... não merece uma mulher como você. Precisa esquecê-lo. - Aquele cafajeste mentiroso. Não, irmãzinha, não acredite nele. Não faça isso de novo. Não se apaixone por ele de novo. Ele vai querer ficar com as duas, como fez da última vez, e você só vai se machucar.

- Você tem alguma maldita noção de quão inútil é me dizer isso? "Precisa esquecê-lo". Pensei que você soubesse como isso é impossível, Dina. - Ela tirou um tempo para conter os soluços, e depois acrescentou - O que eu preciso é tirá-la do jogo. Precisamos de que alguém diga ao marido dela que ela anda pulando a cerca.

Seria um ótimo plano para uma família normal. Mas os Caixão definitivamente não eram uma família normal.

- Não. Isso não vai adiantar. Vladmir está velho e a conhece pela vida toda, nunca a mandaria embora. Provavelmente a perdoaria, ah, isso é tão patético. Ele acha que tem algum tipo de responsabilidade pelo bem estar dela.

- Como você sabe essas coisas?

- Porque estou dormindo com o Vladmir. - Ela sorriu, presunçosa. - E tenho certeza absoluta de que me casarei com ele, se me livrar da Laura. Vou te dizer o que nós vamos fazer: vamos tirá-la de jogo, como você disse. Mas literalmente.

Dina passou a ler todas as revistas alienígenas que encontrava, depois disso. Quando era pequena, sua mãe lhe dissera que elas possuíam um ancestral de outro planeta, por parte de pai. Talvez eles ligassem pra essa coisa de família.

Cap 1 38

O melhor de tudo é que não havia como a justiça considerar crime uma abdução. Ninguém seria punido. Sim, iam se livrar de Laura Caixão, mandando-a para outra galáxia.

Nina se encontrou muitas vezes com Don depois daquilo. De propósito. Chegava à casa dele quando sabia que o irritaria mais, se metia onde ele estivesse, várias vezes era ela quem o levava para a cama. Não pretendia perder seu homem para ninguém, por mais desprezível que soubesse que ele era. Pobre fraco. Não consegue resistir a ninguém que demonstre um mínimo de interesse por ele. Em um desses encontros, reparou nos quadros que ele mantinha na parede do quarto: uma mulher loira, uma mulher ruiva e o conhecido quadro de Laura. Quando estava na cama, às vezes passava o tempo todo olhando para o quadro. Observe daí. Porque sou eu que estou aqui, sua vadia, não você. Você jamais poderia, não sem ter medo de que todo mundo visse.

Cap 1 36

- Já descobriu o que vai fazer? Não suporto mais essa situação - Nina perguntou à irmã.

- As revistas não dizem quase nada que faça sentido para invocar os alienígenas. Coma grelhado de queijo antes de anoitecer, esse tipo de babaquice. Acho que precisamos de uma fonte melhor.

- Entendo. Já.. pensou na Cigana Casamenteira?

Dina se levantou do divã de plástico no qual ambas tomavam sol.

- NINA! VOCÊ É UM GÊNIO! Onde está o número dela?

Ciganas casamenteiras eram modernas. Ciganas Casamenteiras tinham telefone. É isso aí. Nina encontrou o pequeno ímã de geladeira em formato de coração e o entregou à irmã. Dina imediatamente telefonou, e as duas se sentaram no sofá para esperar a chegada da cigana. A campainha tocou. A Cigana parecia ser bastante velha e desinteressada.

- Quem chama o Amor?

- Olá, senhora...

- Melissa Andréa de Araxá. Estão olhando o quê? Devia me chamar Odara Shiva Krishna, da Pérsia? Que seja... Quem chama o Amor?

- Dina e Nina Caliente de... daqui mesmo.

- Pois bem, o Amor bate à sua porta. Que serviços essas duas belíssimas moças desejam?

- Nenhum serviço romântico - Nina disse.

- Logo vi. Digam de uma vez.

- Queremos saber como contactar os extraterrestres, você sabe? - Dina disparou, com a mesma impaciência da declaração anterior da cigana.

- Querem realizar outra abdução por essas bandas?

- Como assim outra abdução?

- Ah, pelo amor. Vocês não estão sabendo? - pelo visto uma boa fofoca excitava Melissa Andréa de Araxá - A mulher do ricaço desapareceu.

- A mulher do... o quê? - Dina começou a armar uma gargalhada.

- Laura, mulher do Vladmir Caixão. Dizem por aí que foi abduzida.

Cap 1 37

- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAAHAHAHAAHAHA AAAAAH, Senhor dos Olhos, eu não acredito! EU NÃO ACREDITO! - Gostaria de ter comentado que isso as poupara do trabalho, mas era melhor não o fazer diante da Cigana Casamenteira.

- Ela foi abduzida? - Perguntou Nina.

- Sim senhora, estava olhando a luneta do Don Lotário e nunca mais foi vista.

- EU SEI QUE LUNETA ELA ESTAVA OLHANDO!

- DINA, QUER PARAR DE GRITAR?

- ALGUMA DE VOCÊS AINDA PRECISA DOS MEUS SERVIÇOS? Não? Ótimo. Você vai passar um tempo colhendo tudo o que plantou. É, sim, isso é uma praga. - ela disse para Dina - MUITO OBRIGADA por me fazerem vir aqui à toa.

Saiu arrastando os chinelos. Nina e Dina voltaram para dentro de casa sem sorrir.

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