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Traço Doméstico (TS4)
Propriedade
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Traço Musicista Cativante (TS4)
Trilha sonora
O(A) autor(a) separou para você uma música para você ouvir enquanto lê o capítulo!
Lana del Rey - Music to Watch Boys to
(reproduzida automaticamente)

O Capítulo[]

- Eu não vou sair dessa casa enquanto isso não acabar - Ah, mas vai mesmo, seu morceguinho
- Você só vai conseguir se desgastar e andar em círculos, querido. Saia dessa casa enquanto antes. Eu vou com você.
- Mas eu não posso deixar a Poli sozinha com ela, Athenodora.

Dina ouvia-os conversando conforme entrava em sua casa. Resolveu ajudar Alexandre a se decidir.

- Exatamente, guri! Escute a sua namorada morta e dê o fora daqui o quanto antes. Vamos, rapidinho, vá arrumando suas malas, chispa!

Dina 1

- Não me ouviu, garoto? Mandei sair da minha casa!
- Você olhe como fala com o meu namorado! Ele fica onde quiser, por quanto tempo quiser! Não se cansa de arriscar seu pescoço, Dina?

Dina 2

- Ah, querida, dessa vez a lei está do meu lado! Posso trazer o exército para tirá-lo daqui, se eu quiser. Você vai chupar o sangue de cada um deles, nesse caso? Ou vai assistir enquanto eles quebram cada um dos dentinhos do seu querido...

- Seu discurso está realmente interessante, Dina, mas acontece que a lei não está do seu lado. Eu ainda tenho um quarto dessa casa, a parte da minha mãe. E a menos que eu esteja disposto a vendê-la para você, fico aqui.

Dina tinha se esquecido desse detalhe, e por um momento permitiu que seu rosto mostrasse um pouco de sua perplexidade. Resolveu tentar mudar de assunto.

- Ah, querido, mas você está se esquecendo de que eu tenho a sua tutela. Um estalar de dedos e você estará em um colégio interno do outro lado do planeta!

- Estou avisando, Dina... Eu adoro um sangue morno, apesar de o seu ser desse jeito porque você é uma prostituta...

- Eu... eu... ONDE ESTÁ A MINHA FILHA?


Falar de Polixena foi uma ótima maneira de encerrar aquele assunto. Teria que aguentar aqueles dois moleques, mas eles também teriam que aguentar a ela. A única coisa que foi capaz de tirá-la de seu juízo perfeito foi, entretanto, a descoberta de que sua filha não estava ali. Havia semanas que Polixena tinha sido sequestrada por Cassandra, e aqueles dois incompetentes, em vez de manter sua filha em casa, certamente preferiram ficar ali brincando de médico.

Esperou que amanhecesse e tomou um táxi até o centro da cidade, para o covil da Múmia Dois.

- POLIXENA! VENHA JÁ AQUI!
- Dina? - Estapeou, um tapa de leoa, a bochecha da menina insolente.
- Não me chame assim, eu sou sua mãe! O que você está fazendo aqui?

Dina 5

- Vamos, garota! Pare de chorar e responda! Por que veio para cá?
- E... eu estava sozinha, e a Cassandra me trouxe para ficar com ela.
- O seu irmão deixou você sozinha?? - Não, eu só... eu só queria brincar!
- Sua... sua... - Dina levantou a mão para bater novamente.

- Você não vai nela! - Dina se voltou para a direção de onde a voz vinha, perturbada.
- Donnie?
- O quê?
O garoto parado ali era idêntico a Don quando tinha aquela idade, e a encarava com ódio e um celular em mãos. Todos os cabelos de Dina se arrepiaram. E também era filho de sua irmã. Transformado em mais um corvo excêntrico por Cassandra. Puxou Polixena pelo braço e saiu dali a passos largos.

- Você, sua ingratinha! Você não enxerga que tudo o que eu fiz, eu fiz por você? Mas na primeira oportunidade desaparece e vai correndo ficar com aquele resto de aborto!
- Pára, mãe! - Dina a estapeou novamente
- Oh, quem dera que fosse o papel de uma mãe simplesmente parar! Mas não, eu preciso ensinar a você! Menina ingrata! Se eu não tomar cuidado, vai acabar como eles! Vamos lá para cima! - assistiu, com prazer, ao pânico da menina.

Dina 7

- O que você vai fazer comigo?
- Ah, você não perde por esperar!
Dina estava preparando uma resposta quando passos enfurecidos fizeram o soalho ranger.
- Ei, prostituta! Eu vi você bater na minha irmã?
- Não se intrometa nisso, cara de bolacha!

Dina 8

- Poli, querida, será que você pode, por favor, ir para o seu quarto? - ele disse para a garotinha, muito assustada. Ela subiu as escadas correndo.
- Eu não acredito nisso! Quem você acha que é para...
- Quem VOCÊ acha que é para estapear uma CRIANÇA? Por que não ataca alguém do seu tamanho?
- Você não tem nada a ver com o modo como eu educo...
- Como você educa a sua mina de dinheiro? Como desconta suas frustrações em uma pessoa menor do que você? Como você exercita o seu sadismo? Escute com atenção, meretriz. Você NUNCA mais vai colocar as mãos na minha irmã!

Alexandre ia virar as costas e sair, Mas Dina pulou em suas costas e começou a morder seu pescoço enquanto tentava enfiar os dedos em seus olhos. Ele puxou o cabelo da madrasta e a jogou no chão. Mas Dina não deixou por menos, e logo os dois estavam se chutando, se arranhando, se mordendo, arrancando os cabelos, se pisando e se xingando.

Dina 9

Athenodora desceu de seu sótão às pressas e se jogou em meio ao tumulto para separar Alexandre de sua madrasta.

- Que espécie de loucura vocês dois acham que estão aprontando?
- Essa vagabunda estava batendo na Polixena! Já não basta ter matado o meu pai
- Cale a boca, Alexandre! Eu vou na delegacia agora mesmo, vou colocar você no reformatório, ah, vou mesmo!
- Faça isso, e é com prazer que direi às autoridades que você bateu na minha irmã, vou dizer as coisas que disse para ela!
- Já disse para não se meter nisso! Eu te mando para o inferno para fazer companhia ao seu pai!
- Antes ou depois de eu drenar cada gota do esgoto que você chama de sangue, sua maldita? - Athenodora não deixaria aquela ameaça impune.
- Pra mim chega, eu vou ver como está a Polixena - Alexandre disse, pois já havia começado a acalmar-se.

Dina passou aquele dia, e os dias seguintes, entre grifes e lojas de móveis. Gastar bem gasto o dinheiro da Múmia fazia-a esquecer a raiva daquele pequeno bastardo. Aos poucos, desistiu de Polixena e de todos os fatores que atrapalhavam-na de ter uma vida plenamente feliz. Fez várias aquisições importantes, reformando o quarto da Múmia, reformando o quintal, cercando aquele maldito cemitério para que ninguém mais o visse, e, é claro, bebendo e fazendo amigos.

Dina era a rainha da noite. Onde os faróis de seu Ronca 711 apontassem, haveria movimento. E, nas raras tardes que conseguia desfrutar inteiras, por não ter dormido durante seu início, houve festas na piscina com tudo aquilo que se tinha direito. Dina construíra uma espécie de Mezanino onde podia divar e ver todas aquelas pessoas lambendo o chão em que pisava, enquanto ouvia uma determinada cantora de sadcore nova-iorquina retrô de sobrenome latino, e fumava haxixe.

Mas sentia muita falta de um companheiro. Desde Don, nunca conseguira um amante mais habilidoso, e, agora que estava por cima da carne seca, sentia que merecia algo de qualidade. Pra que serve o dinheiro se você não tiver homens aos seus pés?

Finalmente, uma noite, na boate. Ela o viu assim que entrou no recinto, e não conseguiu desviar os olhos, porque era uma figura impressionante. Esse aí eu seria capaz de amar, pensou, por algum motivo sem esperanças. Sem conseguir conter-se, entretanto, fez tudo à moda antiga, de quando tinha 14 anos: perguntou a uma amiga se o conhecia, e esta respondeu que se tratava de um modelo desempregado. Dina imediatamente pediu à amiga que servisse de mediadora, e observou, com prazer, quando viu-a cochichando algo para aquele homem lindo, que olhou-lhe de volta, riu maliciosamente e começou a se aproximar.

- A sua amiga ali me disse que você está se sentindo solitária esta noite - ele disse, com aqueles olhos cinzentos exóticos cravados nela.
- Oh, sim. Há pouquíssimas pessoas interessantes aqui esta noite.
- Pouquíssimas? Eu por acaso seria uma delas?
- Ah... - ela riu, insinuando-se - eu tenho certeza de que sim.
- Então gostaria de acompanhá-la.

Dina queria conseguir enfiar a mão dentro de si e estapear o próprio coração, para ver se parava de bater daquela forma histérica. Os dois dançaram algumas músicas, trocaram algumas informações básicas - o rapaz realmente era modelo, e recebera dos pais o nome indesejável de Maicon - e uma hora depois ele já havia puxado-a pela cintura e ela já perdia a noção de tempo e lugar enquanto sua língua se enroscava na dele, e suas mãos tateavam as costas largas.

Dina 15

Ficou louca por Maicon. Vinha saindo todas as noites, e bebendo, para encontrar-se com ele, mas não o levava em casa nos primeiros dias. Os dois se satisfaziam muito bem em qualquer lugar - bancos de carro, becos, banheiros públicos, provadores de lojas, banheiras de hidromassagem, e até um canto escuro ou dois. Mas nada disso era suficiente para Dina, queria tê-lo todas as horas do dia, senti-lo, cheirá-lo, ouvir sua voz, protagonizar cada um de seus pensamentos como ele estava nos dela. Descobriu que isso era estar apaixonada, e começou a se sentir frágil.

Dina 21

- Você promete que nunca vai me deixar?
- Prometo, gata.
- Poxa, isso é tão frio...
- Minha deusa.
- Ah, assim está melhor. Promete que nunca vai me trocar por nenhuma outra?
- Nunca, porque não existe nenhuma outra que possa se igualar a você, que é minha rainha.
- Oh, querido! Você me ama?
- Sim, eu amo você. Mas acho que você não sente o mesmo.
- Como você pode dizer isso? Amo-o tão desesperadamente que só consigo pensar que queria que fôssemos apenas um corpo, uma mente.
- Mas nós já compartilhamos o mesmo coração - ele dizia, e ela sentia que estava sendo ridícula. Mas todos os que amam acabam sendo ridículos.

Por essa altura, Maicon já estava dormindo na mansão quase todas as noites. Dina adorava aquilo, porque, além de ter perto de si aquele que amava, sabia que estava irritando Alexandre. Era uma forma de vingança. Vingava-se quando despia o amante no quarto em que Vladmir e Laura haviam dormido, com esta última sendo obrigada a vê-los imobilizada no quadro na parede, e fazia o máximo de barulho possível, garantindo que nem a morcega dormiria em seu sótão.

Dina 24

Alexandre percebeu, é claro. Dina podia sentir a raiva do garoto fluindo, mas graças ao Observador tinha o corpo fechado. Ele não conseguia atrapalhar sua felicidade, aquele corvo gorducho, por mais que tentasse.

Dina 22

- Bom dia, meu pequeno Alex! Por que está me olhando com uma expressão tão doce a essa hora da manhã?
- Você é realmente muito descarada, sua golpista.
- E por que me dirige palavras tão doces?
- Aquele cara dormiu aqui de novo.
- O Mike? Ah, sim, temo que sim! - ela começou a estreitar as pálpebras, olhando bem fundo para ele com seus olhos verdes de águia - e você provavelmente está interessado em saber de todas as coisas que fizemos na cama do seu pai, não é?

Alexandre bufou e se sentou bruscamente.

Dina 23

- Os túmulos, os salgueiros, a ferrari, aquela coisa ridícula que você construiu na frente da casa, e agora fica bancando a prostituta dentro de uma casa que não é sua. Tive que deixar a Poli dormir no meu quarto essa noite porque o dela fica em frente ao seu, e ela não conseguia pegar no sono. Adivinhe por quê. Isso não vai continuar.
- Ai, Alex... Por que não continuaria? Eu estou me divertindo, estou me divertindo muito! E você também! Vamos, admita, trocou de lugar com ela porque quis, não é? Queria saber como funciona, já que não conseguiu saber por si mesmo. Eu sou uma ótima madrasta, vou explicar pra você. Funciona assim: quando a mamãe e o papai se amam muito...
- Não estou interessado em aprender como me prostituir, que é a única coisa que pode me ensinar, porque não preciso disso, obrigado. Ao contrário de você, que é tão estúpida que jamais conseguiria de outra forma. A não ser que essa outra forma fosse o assassinato, não é? E você parece ser particularmente boa em...
- Cale a boca, garoto! Alex. Por que não fazemos as pazes, hein? Não digo isso por minha causa, mas porque seria mais vantajoso para você. Veja bem, eu te deixo me chamar de mamãe! Hm, o que acha? Essa guerra acabou, Alexandre Caixão. Acabou.
- Não, Dina. Ainda vamos precisar de muitas baixas para que essa guerra acabe. - ele se levantou e saiu.

Dina não conseguiu pensar em nenhuma resposta para aquilo.

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