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Traço Doméstico (TS4)
Propriedade
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Às quatro e meia da manhã já estou de pé, procuro deixar o quarto arrumado e saio do jeito que me encontro. Obviamente Daniel ainda está dormindo e provavelmente não terei tempo de me despedir dele antes de ir, mesmo assim quando eu chegar, eu faço uma ligação para ele ou mando um torpedo. Enquanto isso, pego waffles na geladeira e esquento-os, devo comer isso o mais rápido possível.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (01)

Algum tempo depois já estou descendo com minha mala, é uma pena que eu não fale com Daniel antes de ir, mas já me sinto atrasado para pegar o avião. Dessa vez paguei um pouco mais para poder chegar mais cedo e ver se aproveito melhor essa viagem, quero aventuras maiores, que abusem de minhas qualidades e minha inteligência. Um bom desafio para variar.

Chego ao Egito por volta de algumas horas depois do horário do almoço, nos alojamentos, guardo minhas coisas e vou atrás de algo para fazer. E sabe qual a primeira coisa que faço? Pescar.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (02)

Inexplicavelmente fiquei com vontade de pescar, como nos velhos tempos, enquanto gasto meu tempo para pegar um misero peixe nesse rio, espero poder organizar melhor minhas idéias para fazer uma grande exploração ainda essa tarde. Todas as minhas idéias que tive ontem, ou que pensei ter tido, desapareceram como pó. Não consigo pensar em nada para fazer, nada que me deixe empolgado para me arriscar um pouco e sair dos padrões, nada, simplesmente nada.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (03)

Então acendo uma fogueira e vou ler um pouco, esse livro que já li mil vezes para passar o tempo, mas continuo a gostar como se fosse a primeira vez que o leio. Enquanto leio, penso mais sobre o que fazer ou algum ponto turístico que eu não tenha visitado... A sim! A esfinge! Logo o mais famoso e eu não lembrava... Vou guardar isto e ir para lá agora.

Assim que chego, paro para observar esse incrível monumento, e pensar que os antigos egípcios construíram isso usando de sua mais moderna tecnologia... É interessante pensar a respeito. Já a observei bastante pela frente, agora vou ver se há algo mais por trás, ou se a grandiosidade da esfinge está apenas em sua frente.

E chegando à lateral direita quase atrás da esfinge, uma porta de aço trancada e um lugar para colocar os pés. Sinto cheiro de aventura! Teria esta esfinge mistérios no seu interior? É o que vou conferir pessoalmente!

Piso no local indicado. A porta se abre sem maiores problemas, agora é descer e conferir o que há lá embaixo de interessante.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (04)

Descendo as escadas, encontro um lugar abafado e com um cheiro acentuado de mofo e coisa velha. É de se esperar, mas isso me faz querer mais ainda continuar, é algo assim que sempre quis, imagino todos os tesouros que deve haver por trás dessas passagens e desses enigmas. A primeira coisa que faço e tentar quebrar umas pedras que podem ocultar baús ou alguma chave para uma porta, quem sabe. É mais difícil do que eu pensava, mas pelo menos estou fazendo um bom trabalho muscular.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (05)

Eu estava certo, todo esse cascalho e pedras sedimentares escondiam um baú, abro-o e pego moedas e uma pedra que me parece valiosa. Não foi em vão.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (06)

Vou continuar minha busca, tudo me parece tão interessante que não pretendo parar. Olho para os lados e parece que estou preso sem saída, saio andando por aquela vasta sala passando a mão naquelas paredes de pedras amareladas, para vê se encontro alguma porta oculta, nada ainda. Faço várias e várias vezes até sentir algo afundar onde eu passo, fico então tentando empurrar, mas parece meio emperrada.

Estou começando a me irritar, começo a jogar meu corpo contra essa porta até consegui desemperrá-la. Depois apenas sou um leve empurrão e consigo passar para o outro lado, finalmente.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (07)

Dou de cara com um saquinho de moedas, pego-as para mim e continuo a andar por um longo corredor iluminado a luz de vela. Vejo que há mais passagens, uma delas terá que mergulhar para procurar por outro lugar e sair. Isso vai ser desgastante, então acho melhor eu parar por aqui, armar uma barraca e dormir, mesmo cedo e cheio de vontade de prosseguir.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (08)

Não tenho noção de que horas são aqui, mas tenho certeza que ainda é de madrugada. Ouso barulho de água e lembro imediatamente do que devo fazer. Agora é comer um pouco de comida seca e cair dentro daquela água levemente escurecida.

Dou um pulo, lá dentro não consigo enxergar bem, é praticamente impossível. Não tenho um fôlego de ouro, e se eu me perder aqui debaixo não sei o que será da minha vida. Mas com sorte e quase sem conseguir respirar encontro a luz e a passagem que eu procurava. Coloco a cabeça para fora, uma sensação de alívio por respirar de novo, mesmo que poeira misturada com mofo.

Mal paro para observar o lugar, depois de um pouco respirar eu finalmente me levanto e me viro para trás, o que é isso afinal? Vejo uma parede toda desenhada, como é típico nessas catacumbas e cavernas, mas o que mais me assusta é uma alta lápide diante de meus olhos.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (09)

De acordo com o que estudei, faraós não eram enterrados na esfinge! E sim em pirâmides! Melhor eu não tentar entender, ou não vou sair do mesmo lugar. Continuo andando, por lá não há praticamente nada a não ser isso, mas do outro lado vejo cadeiras de pedra, uns vasos quebrados, mais figuras nas paredes, mas o que mais me chama a atenção é um bordado com uma figura em destaque, não sei se é um faraó ou um daqueles antigos Deuses egípcios apenas sei que isso me deu um aperto no coração.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (10)

Lembro-me que tinha alternativas para eu percorrer do outro lado, então mergulho novamente na água e espero voltar com vida para o lugar que quero. Acho que devo confiar mais em minha sorte, nunca fiquei sem ela afinal.

Quando volto para o outro lado, paro um pouco para recuperar o fôlego e depois saio andando, a todo o momento encontro pedras preciosas jogadas pelo chão e vou pegando todas para mim. Posso vender e conseguir um bom dinheiro. Mesmo não querendo, quero apenas o prazer de explorar e me arriscar.

Ando até encontrar uma porta, pelo menos acho ser uma porta, devo pressioná-la para vê se a abro. Espero apenas ser mais fácil abrir essa do que aquela outra, por que francamente...

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (11)

Foi fácil abrir essa porta, e do outro lado mais pedras e um baú. Consigo mais moedas, e para ser franco, até agora não sei o que fazer com essas moedas... Mas devo pensar nisso numa outra hora. Paro e procuro por uma direção e acabo encontrando um corte em formato de lua no chão, e uma pequena porta com o local exato para encaixá-lo ao lado. Faço isso e consigo abrir caminho.

Dou de cara com grandes estatuas como as que eu vi quando adentrei na esfinge. Sinto cheiro de queimado, e parece que há algo queimado do outro lado de um ralo muro de pedra, não vou nem arriscar pulá-lo.

Vejo várias mesas de pedra cada uma com uma jóia em cima, safiras, esmeradas e diamantes. Um prato cheio para esse inexperiente explorador de cavernas e catacumbas. Depois de recolher tudo e guardar, fico sem saber aonde ir, não há algum sinal de porta oculta ou um quebra cabeça. Até que eu encontro um espaço circular no chão, minha curiosidade me faz colocar a mão lá dentro e ver o que posso encontrar.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (12)

Ao passar, encontro um lugar bem sofisticado e uma porta.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (13)

Quando passo pela porta, uma espécie de sala de jantar antiga e fina. Um corte estelar sobre a mesa principal e moedas espalhadas pelo chão, pego tudo e logo já avisto uma porta com o encaixe para o corte estelar.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (14)

A porta se abre e há uma área vazia apenas com uma escada. Subo-a e dou de cara com meses de pedra cobertas de cascalho e outras pedras sedimentares, atrás de mim há mais escadas, mas quero antes quero tirar todas essas pedras dessas mesas e vê o que encontro.

Encontro outro corte estelar e ouro! Antes de subir as escadas eu percebo que há algo atrás dessas escadas. Vou até lá e encontro uma porta menor com o encaixe para o corte estalar que eu achei logo ao lado. Ao abrir a porta, um baú com uma pequena estatua egípcia que deve valer alguma coisa. Logo em seguida me direciono a escadaria e é hora de ver o que tem lá em cima.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (15)

Ao subir a escadaria, várias portas para um mesmo lugar, uma atmosfera sombria e mística que causa uma incrível sensação em mim, um diferente anseio.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (16)

Entro e dou de cara com uma estatua estranha e brilhante, sinto algo estranho, positivo ou negativo, não sei identificar. Não consigo desviar o olhar um só segundo dessa estatua e não sei o porquê. Até que o chão começa a tremer ao meu redor, palavras, estranhas palavras ecoam com força e parecem que vão estourar meus ouvidos e quebrar meus ossos. O tormento e tanto que fecho os olhos e tampo os ouvidos, saindo correndo logo em seguida. Acho que tudo vai desabar sobre minha cabeça!

Passo por uma das portas que me leva a outra mais simples, do lado de fora, uma escada incompleta, desço-a correndo e sentindo um incomodo gigantesco. Dou um pulo do ponto que ela acaba e saio correndo, correndo para mais longe daquele pesadelo.

12 Dias para Amar - Capítulo 3 (17)

Corro de baixo desse sol de rachar minha pele branca, corro até cansar de verdade e não ter mais forças, eu corro como se corresse por minha própria vida, aquilo foi estranho demais para mim, me sinto estranho e apavorado por dentro e preciso de ajuda. Mesmo tomando o fôlego corro até chegar ao mercado no centro da cidade. Chegando lá me ajoelho no chão e respiro rapidamente e desesperadamente chamando a atenção das pessoas que por lá estão.

Um homem que estava perto de uma barraca de jarros de barro chega até mim e diz preocupado:

- Está tudo bem rapaz?

Continuo a respirar sem falar nada, e acabo falando tudo, despejo toda a informação em cima do pobre homem. E quando termino, ele arregala os olhos e me puxa para perto de um grupo maior de pessoas.

Quando chegamos lá, ele repete palavra por palavra para todos ouvirem, os mais velhos se espantam, as moças levam às mãos a boca e balançam a cabeça com aflição, senhoras de idade não se cansam de repetir “Ele é tão jovem é já vai morrer!” Do que todos falam? Alguns gritavam “A maldição atacou outro! Já fazia tanto tempo...” Que maldição? O homem então que me levou até lá colocou a mão em meu ombro e diz com um longo suspiro:

- Eu sinto muito rapaz, você está amaldiçoado. Você tem quatorze dias para viver e fazer tudo o que precisa, eu sinto muito.

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